Para quem faz um som mais laboratorial, digamos assim, de pesquisa de sonoridades, explorando ruídos e efeitos, os AUv3 Effects são as ferramentas certas, mas para aproveitar as possibilidades timbrísticas de reprocessadores, resamplers, granuladores e outros “caldeirões de bruxa” sonoros, o uso dos “bus” do AUM se faz necessário. Se ele é usado no círculo inferior (“Mix to...”) ele envia o som para um lugar, no círculo superior (“Receive from...”) ele recebe o som de algum lugar, e no círculo do meio (“Send to...”) ele também envia, mas como opção de evitar processadores.
Usando o recurso “Bus Send” do app AUM (círculo central) podemos reenviar um áudio para uma nova entrada de fluxo e criar uma segunda cena de um mesmo app, o “Receive from Bus A” do 2º fluxo recebe o áudio do “Bus Send A” do 1º fluxo. No primeiro vídeo temos um fluxo com o áudio original do app Bismark bs-16i e no outro fluxo o áudio com efeitos reverb e chorus dos apps Zero Effects também no app Bismark bs-16i, que podem ser usados juntos ou balanceados. Os dois fluxos são enviados para a saída “Mix to Bus B”, que é recebido num 3º fluxo com “Receive from Bus B”, esse grava numa única pista estéreo todos os fluxos. (Antes dos três fluxos de áudio tem um fluxo de MIDI com o app Photon AU que está enviando as notas para o app Bismark bs-16i).
No segundo vídeo, nos círculos centrais dois primeiros fluxos envio pelos “bus” A e B sons originais do app Bismark bs-16i (piano e strings) para dois novos fluxos, antes dos sons passarem pelos AUv3 Effects GyroVibe e Svep. Os sons processados pelo GyroVibe e Svep, por sua vez, são enviados para os “bus” C e D, assim tenho controle de volume e outros ajustes independentes dos sons “dry” e processados de ambos os instrumentos em quatro outros fluxos que são enviados para um 5º “bus”, o E, que recebido num 7º fluxo grava todos os sons. Notas MIDI enviadas para os dois primeiros fluxos pelo AUv3 MIDI Atom, áudio gravado pelo AUM.
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