terça-feira, 6 de novembro de 2018

Conceitos Básicos

1. O que significa para um dispositivo ser "plug-and-play", “class compliant" ou “generic”?

      ”Um dispositivo “class compliant” (compatível com a classe, também conhecido como plug-and-play) é aquele que não requer drivers extras para conectar seu computador Windows ou Macintosh, ou ao seu iPad. Esses dispositivos usam drivers embutidos no sistema operacional host (ou seja, o computador ou o iPad). Para descobrir se o seu dispositivo de áudio ou MIDI USB é ”class compliant” / plug-and-play, verifique a página da Web do fabricante. Se ele se conecta automaticamente a qualquer computador sem precisar instalar drivers de um site ou disco, provavelmente é compatível com a classe / plug-and-play.”. Lembrando que adaptadores e interfaces usados com iPad devem ser class compliant.




2. O que é OTG?

      Cabo USB OTG (OTG = On The Go) é um acessório que possibilita conectar outros acessórios ao smartphone e utilizá-lo a fim de explorar ao máximo suas funcionalidades. Em outras palavras, é um cabo USB que conecta o seu celular a dispositivos como um teclado ou um joystick, por exemplo, permitindo que você tenha mais mobilidade na realização de algumas tarefas. Tecnicamente os celulares só podem se conectar via USB em um computador, porém o cabo USB OTG permite que dispositivos móveis conversem uns com os outros e se conectem entre si. Quando você habilita seu aparelho através do USB OTG ele se torna um “host”, ou seja, o líder de outros dispositivos que você conectar, desta forma você pode usar acessórios para armazenamento, teclados ou até instrumentos musicais normalmente, como uma extensão do seu smartphone. É importante saber que hoje praticamente todos os smartphones são compatíveis com cabos USB OTG”. Usamos esse cabo e o termo OTG mais para sistema Android.



3. O que é USB?

      “USB (abbreviatura de Universal Serial Bus) é um padrão de indústria que estabelece especificações para cabos, conectores, e protocolos de comunicação para conexão, comunicação e provimento de energia entre computadores pessoais e seus dispositivos periféricos. Lançado em 1996, o padrão USB é atualmente mantido pelo USB Implementers Forum (USB IF). O padrão USB foi desenvolvido por um consórcio de empresas, entre as quais destacam-se: Microsoft, Intel, Compaq, DEC, IBM, Nortel e NEC. Foi muito difícil para estas empresas encontrar um consenso sobre a abordagem do controlador. Existem vários tipos de conectores, sendo os tipo A, B e C. O padronizado e mais usado na indústria, o 'micro''. O mais recente conector, o tipo C (USB-C), esta vindo com a promessa de revolucionar os aparelhos pois com o mesmo conector é possível transferir dados, vídeo, áudio e energia (não apenas a pequena quantidade dos conectores anteriores, mas até 100W), podendo ser conectado dos dois lados.”.Teclados musicais podem ter conexão USB B fêmea que permite ligar ponta USB B macho de um cabo com a outra ponta, USB A macho, ligada diretamente a um adaptador CCK/Lightning, com USB A fêmea, conectada então ao iPad. Veja mais sobre os tipos na imagem.




4. O que é Hub USB?

      “Um concentrador USB ou hub USB é um dispositivo que expande uma porta USB em várias outras, disponibilizando mais portas para a conexão de outros dispositivos. Hubs USB estão freqüentemente disponíveis em equipamentos como computadores, teclados, monitores e impressoras. Quando esses dispositivos têm várias portas USB, geralmente todas são oriundas de um ou dois hubs USB internos em vez de cada porta ser um circuito USB independente. Existem hubs USB externos em vários formatos: caixas (assemelhando-se a um concentrador de rede) conectadas via um cabo longo, até pequenos hubs que podem ser conectados diretamente na porta USB.Nos casos intermediários, há hubs com cabo mais curto que geralmente possuem cerca de 15 cm. Um hub USB pode estender uma rede USB em, no máximo, 127 portas. Além disso, os cabos não devem ser muito longos, no padrão USB 1.1, o cabos é limitado a 3m. Um hub pode ser usado como repetidor, estendendo o comprimento dos cabos em 5m. Em termos de consumo de energia, o padrão USB aloca unidades de 100mA, limitado no total em 500mA por porta. Portanto, uma porta USB não consegue suprir mais de quatro portas via um hub cada uma consumindo 100mA (dado que o próprio hub consome energia). Se um dispositivo necessita de mais potência, geralmente o sistema operacional avisa o usuário. Há hubs alimentados externamente que, desta forma, podem suprir os 500mA por porta.”




5. O que é conector dock?

      O conector dock foi originalmente associado com laptops, mas outros dispositivos móveis utilizam o conceito. A popularidade do iPod da Apple Inc. trouxe o conector dock original (30 pinos) para o uso comum, conectando dispositivos como os iPod "Classic", iPhones até o 4S e iPads até a 3a geração, aos computadores (tanto notebooks quanto desktops) via entrada USB ou mais antigamente FireWire. Em 2012, com a introdução do iPhone 5 no mercado, foi apresentado o sucessor do conector dock, o conector Lightning que, além de ser reversível (pode ser conectado de ambos os lados), é 80% menor que seu predecessor.




6. Diferenças entre plugs P2 e P3

      O plug P2 tem apenas duas linhas pretas na horizontal. Elas servem para “separar” sem interferência de áudio um canal do outro. O lado esquerdo do áudio fica na parte superior, o direito fica na parte do meio e o terra fica na parte inferior. Funciona igual ao P10. Mas um dos principais motivos da criação do P2 foi para se adaptar melhor aos aparelhos menores. O P3 tem três linhas pretas, nele as partes superiores são responsáveis pelos canais direito e esquerdo. As duas partes inferiores podem ser invertidas dependendo do aparelho que está sendo usado. Um aparelho pode interpretar que o microfone fica em cima do terra, outro pode interpretar que o microfone fica em baixo.




7. O que é DAW?

      “Digital Audio Workstation (ou, de forma abreviada, DAW), “estação de trabalho de áudio digital", é um sequenciador que tem a finalidade de gravar, editar e tocar áudio digital. Originalmente, os DAWs eram máquinas que não faziam uso de fita magnética para tratar áudio, sendo baseadas em microprocessadores, como o Synclavier. DAWs modernos evoluíram para o formato de softwares rodando em computadores com interfaces de áudio. Enquanto sistemas de software, os DAWs podem ser projetados com qualquer interface, mas geralmente são baseados numa metáfora de um gravador multipistas, familiar à maioria dos engenheiros e músicos, inclusive os acostumados às gravações em fita. Dessa forma, os DAWs baseados em computador costumam ter um layout padrão, com controles de transporte (como play, record e rewind) e trilhas com controles individuais, como volume e cadeia de efeitos. Normalmente os DAWs permitem operar as trilhas como um mixer, onde as características individuais de cada trilha podem ser ajustadas de forma independente, podendo também serem agrupadas. Plugins podem ser adicionados às trilhas; esses são principalmente da plataforma VST, desenvolvida pela Steinberg em 1996, e que acabou tornando-se um padrão da indústria. O suporte a MIDI nos DAWs também é considerado padrão, tanto para gravação a partir de um controlador MIDI externo, quanto para a edição, quanto para o playback através de instrumentos virtuais, geralmente na plataforma VSTi da Steinberg. A maioria dos DAWs oferece algum editor para as notas e eventos MIDI, e alguns DAWs chegam a trazer visualizações de partitura para as trilhas MIDI.”


7. Diferença de USB 2.0 e 3.0

      O USB, tipo de conexão que permite unir um periférico ao computador ou a outros dispositivos, foi criado com a proposta de ser uma alternativa para melhorar a qualidade e a velocidade da transferência de dados via portas seriais. O modelo 2.0, padronizado nos anos 2000, veio a popularizar essa tecnologia, que continuamente aprimorada gerou, em 2009, a versão 3.0. A primeira diferença é a velocidade. Enquanto o USB 2.0 dispõe de 480 Mb/s de velocidade, o USB 3.0 disponibiliza 4.8 Gb/s, ou seja, consegue ser pelo menos dez vezes mais rápido na hora de fazer transferência de dados. Tanto o modelo 2.0 quanto o 3.0 possuem a mesma estrutura de conector (sendo que o do último possui cor azul), o que permite a compatibilidade de ambos em versões diferentes, como por exemplo usar um USB 2.0 em entrada 3.0 ou vice-versa. É claro que, para dispor da "potência" do 3.0, é necessário usá-lo em uma entrada de mesmo valor.

Fonte: http://www.techtudo.com.br/artigos/noticia/2013/05/usb-e-tudo-igual-conheca-diferencas-entre-versoes-20-e-30.html

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