sexta-feira, 30 de novembro de 2018

App NanoStudio 2 - Recursos de Controlador MIDI

Musical App NanoStudio 2


Um diferencial neste DAW são os recursos de controlador MIDI, timbres internos e de apps externos podem ser combinados e ajustados em detalhes.


Neste exemplo combinamos os musical apps Bismark bs-16i e o Minimoog Model D.



Camadas e zonas de split podem ser definidas e acessadas juntas por teclado controlador MIDI externo, recurso “learn” programa knobs para ajustar controladores MIDI.


Canal MIDI, pontos de split de teclado, transposes individuais, mapas de velocities, podem ser programados para cada timbre.



Demo “Tonality”, um dos originais que vem com o app, vídeo gravado diretamente da tela pelo iPad 5, áudio mono.





Tutorial - App Bismark bs-16i Carregando Soundfonts

Carregando soundfonts (sf2) no musical app Bismark bs-16i - Tutorial


1. O Bismark bs-16i é um player de timbres no formato soundfont (sf2), com multilayers, com ajustes de sintetização, de 16 partes multitimbrais com efeitos e possibilidade de criar camadas de timbres, ajustando os canais MIDI.




2. Clicando o segundo ícone acima á esquerda temos acesso ao mixer das oito primeiras partes (1 a 8), clicando novamente o mesmo ícone temos acesso às oito segundas partes (9 a 16).


3. Clicando em “Instrument” podemos escolher o timbre (soundfont) para a parte multitimbral. Clique em “< Library” acima e à esquerda para voltar à tela das “Libraries”.


4. A “Library” tem oito memórias (versões antigas têm só quatro) que podem receber oito bancos (de grupos de soundfonts de 1 ou mais timbres), clique em uma das “Libraries”.


5. Escolha um timbre na “Library”.



5. Ele aparecerá em “Instrument” e ficará disponível no canal MIDI da parte para ser tocado.



6. Clique em “Instrument” da parte 2 e repita o procedimento para escolher “Library” e o timbre dentro da “Library”.


7. Para carregar novos bancos em uma das oito memórias clique no ícone acima à direita e entre em “Settings”.


9. Em “Settings” clique em “WaveTables”. Clique numa das oito “Libraries” para mudar o banco que existe ou numa “Library” vazia para carregar um novo banco de soundfonts.



10. A princípio, só está disponível um banco de soundfonts, assim na primeira vez que entrar nesta tela só o banco “GeneralUser GS SoftSynth” estará disponível para carga, nada constará (“no content”) em “User Libraries”. Para carregar novos bancos veja passos à seguir.


11. Para carregar soundfont do GoogleDrive clique no arquivo com os “sf2” e escolha um soundfont, no caso, o “Piano 1.sf2”.


12. Escolha a opção “Abrir no”.


13. Escolha o musical app administrador de soundfonts de seu iPad, no caso, o Bismark bs-16i.


14. O musical app Bismark bs-16i abrirá automaticamente com a mensagem acima.


15. Entre na tela “Settings/WaveTables/Library”, conforme explicado acima. Agora um banco está disponível em “User Libraries”, ele pode ser selecionado em uma das oito memórias “Library”.


16. O banco “Piano 1.sf2”, trazido do GoogleDrive, está carregado em “Library #2”.


17. Clique em “Instrument” de uma das 16 partes e escolha a “Library”, agora a “Library #2” está ocupada com o soundfont “Piano 1.sf2”.


18. Escolha o timbre dentro do banco, no caso, o banco só tem um timbre, “F001 ConcertGrand”.



19. O timbre “F001 ConcertGrand” está disponível na parte 3 para ser tocado.


20. Ajustando o canal MIDI da parte pode-se criar layers de timbres.


21. O Bismark bs-16i tem cinco grupos de ajustes de sintetização: Scale, Output, Tune, EG/Filter e LFO, acessados na tela com os dois teclados. Duas partes multitimbrais podem ser tocadas na tela do iPad, alterando o campo “Part”, embaixo e à esquerda dos teclados.


22. Clique em “Settings” e depois em “Songs” para escolher músicas no formato MIDI SMF.


23. Ajustes e seleções de timbres podem ser registrado como cenas (“Scenes”), para salvar e carregar cenas clique em “Settings” e depois em “Scenes”. A “scene” também pode ser carregada e salva por tela chamada pelo ícone “4 quadrados” acima e à direita.



24. Uma cena com split de teclado vem pronta de fábrica, podemos usá-la para fazer ajustes pessoais dos timbres.



25. Mas clicando em “Settings” e depois escolhendo “Synthesizer” temos acesso à tela que permite definir as faixas de notas de cada parte MIDI, os parâmetros "Keyboard Range", que nos permitem splitar o teclado em várias regiões, combinando com dual e layers.

quinta-feira, 29 de novembro de 2018

App Caustic 3 para Android - Órgão




      Demonstração do  engenho Organ do musical app Caustic 3 para Android no celular Samsung J5 1o. modelo: áudio gravado pelo iPad 5 via interface Steinberg UR22 mk II, imagem gravada diretamente da tela pelo celular, edição final no celular. Execução no teclado Roland A30 MIDI celular pela interface Edirol UM-1EX (+OTG). Nesse set, a latência foi mínima, um engenho com recursos principais para emular um tonewheel B3 mais rotary speakers decente: 9 drawbars, percussivo ajustável mono para timbres “perc jazz organ”, efeitos leslie e drive.


José Osório de Souza

terça-feira, 27 de novembro de 2018

App iBassist - Linhas de Baixo e Acompanhamento

      Musical App iBassist: a princípio, um criador de backing track de contrabaixo com várias opções de timbres de baixos elétricos e linhas musicais do instrumento. Pode-se, contudo, criar músicas inteiras localizando cifras na música e no compasso que geram não somente as linhas de baixo para os timbres internos, mas outras três linhas, uma de nota e outras duas de acordes, usando timbres de aplicativos externos. Mas ele faz mais, reconhece acordes em tempo real funcionando como um arranjador automático, recurso quase inexistente em musical apps para iOS, com 4 partes multitimbriais, uma do instrumento interno mais três para instrumentos externos. Para completar, o iBassist sincroniza com as surpreendentes realistas drum machines do desenvolvedor “Luis Martinez” (LumBeat) o que o torna um engenho completo para geração de playbacks e acompanhamentos programáveis. 



      Neste vídeo fazendo backing tracks: 


- baixo interno do iBassist,

- bateria sincronizada do musical app SoftDrummer,

- acorde gerado automaticamente pelo iBassist e tocado pelo musical app Kauldron,

- solo em tempo real pelo piano do musical app Ravenscroft 275 com iPad 5 MIDI no teclado Roland A30.




      Neste outro vídeo funcionando como arranjador automático, gerando baixo com timbre interno mais linha de acordes no piano do musical app Neo-Soul Keys e sincronizando com a drum machine SoftDrummer. O teclado do musical app AUM foi usado para enviar acordes para o iBassist que fez o reconhecimento em tempo real e gerou as linhas de baixo e piano.


Gravação do áudio pelo musical app AUM

Vídeo gravado diretamente da tela pelo iPad 5

Edição final pelo app Perfect Video 

José Osório de Souza


iBassist de Luis Martinez

App Kauldron - 4 instâncias pelo AUM



      Quatro instâncias do musical app Kauldron chamadas por Audio Unit Extension, tocadas em split de teclado e gravadas pelo musical app AUM - o recurso Audio Unit Extension torna um app multitimbral quando chamado por um host como o AUM, mesmo que não seja, quando chamado diretamente sozinho, e pelo AUM ainda gravamos áudio com qualidade de todos os apps assim como podemos salvar o set usado, os apps, os timbres e seus ajustes.

sexta-feira, 23 de novembro de 2018

Apps iBassist+SoftDrummer+Bismark bs-16i+AUM



      Usando musical apps iBassist, SoftDrummer e Bismark bs-16i com o AUM:

- no AUM, abri o iBassist e o SoftDrummer como “Inter-App Audio”;

- abri três instâncias do Bismark bs-16i como “Audio Unit Extension”, cada um com iBassist como MIDI Sources e em um canal específico (2, 3 e 4), escolhi três timbres diferentes em cada parte;

- para poder gravar todos os áudios direcionei os apps para Mix Bus A e criei um novo fluxo gravando só o Mix Bus A (que mixa todos os áudios);

- nos ajustes MIDI do iBassist direcionei as três partes OUT para canais 2, 3 e 4, casando com as três instâncias do Bismark bs-16i;

- o SoftDrummer foi chamado pelo iBassist para sincronizar estilo e andamento, também foi ajustado seu “Ableton Link”.


Confira no vídeo.

sábado, 17 de novembro de 2018

Instrumentos Musicais Vintage

      Conheça os originais para avaliar bem os simuladores e emuladores, seja em hardware, software ou nos aplicativos musicais para dispositivos móveis. Na página do Facebook Vintage-se você tem boa informação sobre o universo vintage dos sintetizadores e outros instrumentos musicais clássicos, veja alguns links: 




Rhodes e Wurlitzer: a diferença entre eles
 
ARP 2500
 
Emulator
 
Prophet 10

Oberheim 8 Voice
 
Moog - os 1o. anos




terça-feira, 6 de novembro de 2018

Conceitos Básicos

1. O que significa para um dispositivo ser "plug-and-play", “class compliant" ou “generic”?

      ”Um dispositivo “class compliant” (compatível com a classe, também conhecido como plug-and-play) é aquele que não requer drivers extras para conectar seu computador Windows ou Macintosh, ou ao seu iPad. Esses dispositivos usam drivers embutidos no sistema operacional host (ou seja, o computador ou o iPad). Para descobrir se o seu dispositivo de áudio ou MIDI USB é ”class compliant” / plug-and-play, verifique a página da Web do fabricante. Se ele se conecta automaticamente a qualquer computador sem precisar instalar drivers de um site ou disco, provavelmente é compatível com a classe / plug-and-play.”. Lembrando que adaptadores e interfaces usados com iPad devem ser class compliant.




2. O que é OTG?

      Cabo USB OTG (OTG = On The Go) é um acessório que possibilita conectar outros acessórios ao smartphone e utilizá-lo a fim de explorar ao máximo suas funcionalidades. Em outras palavras, é um cabo USB que conecta o seu celular a dispositivos como um teclado ou um joystick, por exemplo, permitindo que você tenha mais mobilidade na realização de algumas tarefas. Tecnicamente os celulares só podem se conectar via USB em um computador, porém o cabo USB OTG permite que dispositivos móveis conversem uns com os outros e se conectem entre si. Quando você habilita seu aparelho através do USB OTG ele se torna um “host”, ou seja, o líder de outros dispositivos que você conectar, desta forma você pode usar acessórios para armazenamento, teclados ou até instrumentos musicais normalmente, como uma extensão do seu smartphone. É importante saber que hoje praticamente todos os smartphones são compatíveis com cabos USB OTG”. Usamos esse cabo e o termo OTG mais para sistema Android.



3. O que é USB?

      “USB (abbreviatura de Universal Serial Bus) é um padrão de indústria que estabelece especificações para cabos, conectores, e protocolos de comunicação para conexão, comunicação e provimento de energia entre computadores pessoais e seus dispositivos periféricos. Lançado em 1996, o padrão USB é atualmente mantido pelo USB Implementers Forum (USB IF). O padrão USB foi desenvolvido por um consórcio de empresas, entre as quais destacam-se: Microsoft, Intel, Compaq, DEC, IBM, Nortel e NEC. Foi muito difícil para estas empresas encontrar um consenso sobre a abordagem do controlador. Existem vários tipos de conectores, sendo os tipo A, B e C. O padronizado e mais usado na indústria, o 'micro''. O mais recente conector, o tipo C (USB-C), esta vindo com a promessa de revolucionar os aparelhos pois com o mesmo conector é possível transferir dados, vídeo, áudio e energia (não apenas a pequena quantidade dos conectores anteriores, mas até 100W), podendo ser conectado dos dois lados.”.Teclados musicais podem ter conexão USB B fêmea que permite ligar ponta USB B macho de um cabo com a outra ponta, USB A macho, ligada diretamente a um adaptador CCK/Lightning, com USB A fêmea, conectada então ao iPad. Veja mais sobre os tipos na imagem.




4. O que é Hub USB?

      “Um concentrador USB ou hub USB é um dispositivo que expande uma porta USB em várias outras, disponibilizando mais portas para a conexão de outros dispositivos. Hubs USB estão freqüentemente disponíveis em equipamentos como computadores, teclados, monitores e impressoras. Quando esses dispositivos têm várias portas USB, geralmente todas são oriundas de um ou dois hubs USB internos em vez de cada porta ser um circuito USB independente. Existem hubs USB externos em vários formatos: caixas (assemelhando-se a um concentrador de rede) conectadas via um cabo longo, até pequenos hubs que podem ser conectados diretamente na porta USB.Nos casos intermediários, há hubs com cabo mais curto que geralmente possuem cerca de 15 cm. Um hub USB pode estender uma rede USB em, no máximo, 127 portas. Além disso, os cabos não devem ser muito longos, no padrão USB 1.1, o cabos é limitado a 3m. Um hub pode ser usado como repetidor, estendendo o comprimento dos cabos em 5m. Em termos de consumo de energia, o padrão USB aloca unidades de 100mA, limitado no total em 500mA por porta. Portanto, uma porta USB não consegue suprir mais de quatro portas via um hub cada uma consumindo 100mA (dado que o próprio hub consome energia). Se um dispositivo necessita de mais potência, geralmente o sistema operacional avisa o usuário. Há hubs alimentados externamente que, desta forma, podem suprir os 500mA por porta.”




5. O que é conector dock?

      O conector dock foi originalmente associado com laptops, mas outros dispositivos móveis utilizam o conceito. A popularidade do iPod da Apple Inc. trouxe o conector dock original (30 pinos) para o uso comum, conectando dispositivos como os iPod "Classic", iPhones até o 4S e iPads até a 3a geração, aos computadores (tanto notebooks quanto desktops) via entrada USB ou mais antigamente FireWire. Em 2012, com a introdução do iPhone 5 no mercado, foi apresentado o sucessor do conector dock, o conector Lightning que, além de ser reversível (pode ser conectado de ambos os lados), é 80% menor que seu predecessor.




6. Diferenças entre plugs P2 e P3

      O plug P2 tem apenas duas linhas pretas na horizontal. Elas servem para “separar” sem interferência de áudio um canal do outro. O lado esquerdo do áudio fica na parte superior, o direito fica na parte do meio e o terra fica na parte inferior. Funciona igual ao P10. Mas um dos principais motivos da criação do P2 foi para se adaptar melhor aos aparelhos menores. O P3 tem três linhas pretas, nele as partes superiores são responsáveis pelos canais direito e esquerdo. As duas partes inferiores podem ser invertidas dependendo do aparelho que está sendo usado. Um aparelho pode interpretar que o microfone fica em cima do terra, outro pode interpretar que o microfone fica em baixo.




7. O que é DAW?

      “Digital Audio Workstation (ou, de forma abreviada, DAW), “estação de trabalho de áudio digital", é um sequenciador que tem a finalidade de gravar, editar e tocar áudio digital. Originalmente, os DAWs eram máquinas que não faziam uso de fita magnética para tratar áudio, sendo baseadas em microprocessadores, como o Synclavier. DAWs modernos evoluíram para o formato de softwares rodando em computadores com interfaces de áudio. Enquanto sistemas de software, os DAWs podem ser projetados com qualquer interface, mas geralmente são baseados numa metáfora de um gravador multipistas, familiar à maioria dos engenheiros e músicos, inclusive os acostumados às gravações em fita. Dessa forma, os DAWs baseados em computador costumam ter um layout padrão, com controles de transporte (como play, record e rewind) e trilhas com controles individuais, como volume e cadeia de efeitos. Normalmente os DAWs permitem operar as trilhas como um mixer, onde as características individuais de cada trilha podem ser ajustadas de forma independente, podendo também serem agrupadas. Plugins podem ser adicionados às trilhas; esses são principalmente da plataforma VST, desenvolvida pela Steinberg em 1996, e que acabou tornando-se um padrão da indústria. O suporte a MIDI nos DAWs também é considerado padrão, tanto para gravação a partir de um controlador MIDI externo, quanto para a edição, quanto para o playback através de instrumentos virtuais, geralmente na plataforma VSTi da Steinberg. A maioria dos DAWs oferece algum editor para as notas e eventos MIDI, e alguns DAWs chegam a trazer visualizações de partitura para as trilhas MIDI.”


7. Diferença de USB 2.0 e 3.0

      O USB, tipo de conexão que permite unir um periférico ao computador ou a outros dispositivos, foi criado com a proposta de ser uma alternativa para melhorar a qualidade e a velocidade da transferência de dados via portas seriais. O modelo 2.0, padronizado nos anos 2000, veio a popularizar essa tecnologia, que continuamente aprimorada gerou, em 2009, a versão 3.0. A primeira diferença é a velocidade. Enquanto o USB 2.0 dispõe de 480 Mb/s de velocidade, o USB 3.0 disponibiliza 4.8 Gb/s, ou seja, consegue ser pelo menos dez vezes mais rápido na hora de fazer transferência de dados. Tanto o modelo 2.0 quanto o 3.0 possuem a mesma estrutura de conector (sendo que o do último possui cor azul), o que permite a compatibilidade de ambos em versões diferentes, como por exemplo usar um USB 2.0 em entrada 3.0 ou vice-versa. É claro que, para dispor da "potência" do 3.0, é necessário usá-lo em uma entrada de mesmo valor.

Fonte: http://www.techtudo.com.br/artigos/noticia/2013/05/usb-e-tudo-igual-conheca-diferencas-entre-versoes-20-e-30.html

domingo, 4 de novembro de 2018

Musical Apps num iPad 2 com 16 GB



      16 musical apps num velho e barato iPad 2 16 GB - com 2,1 GB do SampleTank, 1,6 GB do Audio Evolution, 1,6 GB do CMP Grand Piano (completo) e 927 MB do Neo-Soul Keys Suitcase: como geradores de timbres funcionam bem, se forçar a barra em DAWs ou abrir muitos apps juntos, ele reclama, mas dá pra fazer um trabalho ao vivo com biblioteca bem rica de timbres e mesmo fazer layers entre apps, assim, pelo custo, não temos mais desculpas para desfrutar dessa ferramenta eficiente para o músico. Por que esses apps?

- AUM audio mixer: funciona como DAW para misturar apps e criar layers assim como gravador de áudio 

- AudioShare: trabalha junto do AUM administrando e editando arquivos de áudio

- Audio Evolution Mobile Studio: um DAW barato, que trabalha com apps externos, mas principalmente, com bons timbres soundfonts com a possibilidade de receber outros, sejam gratuitos ou através de compras internas

- SampleTank: o tudo-em-um mais popular do iOS, com biblioteca ampla de timbres incluindo bons e variados pianos acústicos e eletromecânicos

- Yamaha Synth & DR Pad: um app gratuito, com bons timbres, 16 partes multitimbrais, pads e patterns de bateria, infelizmente não está mais disponível pra download, mas ainda o tenho em meu velho iPad 2

- CMP Grand Piano: um biblioteca com menos modelos mas com a mesma qualidade do gigante Colossus da Crudebyte e que funciona em engenhos mais antigos

- Chapel Organ: um pipe organ não baseado em samples, por isso leve, mas poderoso em gerar órgãos de tubos programáveis 

- Galileo Organ (1): o melhor emulador de tonewheel e rotary speakers para iOS, um verdadeiro Hammond B3 no iPad

- Neo-Soul Keys Suitcase: um app muito bom por isso pesado, versão mais simples do Studio, mas que carregado só com o modelo Suitcase e com a opção “Disable Mechanical FX” (Settings) ligada ou usando o mínimo dos emuladores de ruídos mecânicos funciona quase que sem engasgar no iPad 2

- KQ Dixie: engenho FM de 6 operadores definitivo para iOS, podendo receber as centenas de SysEx gratuitos para download existentes na internet dos antigos teclados e módulos DX/TX da Yamaha

- Poison-202: emulador dos sintetizadores clássicos como Moog e outros com excelentes programações de timbres

- myBAND: um real time arranjer com 32 estilos, 16 timbres “lower”, mixer dos 10 instrumentos das 6 partes do arranjo, efeitos, gravador, etc

- AutoPad: gerador de layers através de pads ou do teclado, free

- Launchpad: pads disparadores de loops de baterias é instrumentos, com packs iniciais free 

SoftDrummer: samples e patterns de alto nível de bateria, realismo incrível 

- DM1: drum machine com vários kits de bateria/percussão, acústicos e eletrônicos, mais instrumentos para criar patterns e songs 

Saiba mais detalhes sobre cada app aqui no blog no link Listas “Músicos que usam iPad”

quinta-feira, 1 de novembro de 2018

Musical Apps: 4a. Lista

Uma última lista? Por enquanto, com essa são 40 indicações de aplicativos musicais para iOS, para você fazer escolhas mais certas, com preços mais interessantes e recursos mais eficientes para você trabalhar com mobile music

1. CMP Grand Piano
2. Heavy Brass
3. iCathedral Organ
4. Victorian Chapel Organ
5. Audio Evolution Mobile Studio
6. ThumbJam
7. Roland Sound Canvas
8. Korg iM1
9. Tone Stack
10. MidiQuesti / MidiQuestLibrariani

CMP Grand Piano

      Estamos muito bem servidos em termos de Pianos Acústicos para iOS, na edição de agosto da Teclas & Afins, na matéria “Os melhores pianos em musical apps”, listamos 9 apps de pianos para iPad. O app Colossus Concert Grand, com 8 luxuosos modelos de pianos acústicos (além de mais cinco modelos no pack de E-Pianos Set), usando um total de 14 GB para amostras, é um dos melhores, senão o melhor, pela quantidade e qualidade. A Crudebyte, desenvolvedora do Colossus, entrega no pacote CMP Grand Piano uma coleção menor, são 4 modelos, diferentes dos modelos presentes no Colossus, mas também excelentes. Como dito no início, estamos bem servidos de Pianos Acústicos para iOS, convém estudarmos preços e recursos, para saber o que adquirir, mas se você, como eu, for amante de pianos reais, o CMP é uma ótima sugestão, por quê? Porque são somente 4 pianos no pacote, mas cada um com características sonoras bem distintas, que podem agradar gostos diferentes e serem adequados para estilos musicais variados. Fora de promoção, por menos de R$ 100 temos 4 modelos, 2 no pack base e mais 2 em compras internas, em 4,4 GB de amostras no total:

1. “Jazz Piano" (CMP Jazz Piano), um piano brilhante, mais pop, amostras menos longas quando tocamos com pedal.

2. “Grand Piano" (Steinway D Concert Grand Piano), timbre mais aveludado, para erudito e romântico, naquele padrão de bom Grand Piano entregue por hardwares e softwares. O Jazz Piano e esse usam, juntos, 1,7 GB de amostras.

3. “Concert Grand" (Bechstein A190), muito realista e cheio de identidade, o melhor piano do app, em minha opinião, profundo e com um resto de harmônicos magnífico, 1,6 GB de amostras.

4. “Upright Pianino" (Petrof Pianino), sonoridade realmente de piano de armário, difícil de achar tanto em hardwares quanto em softwares, um piano com personalidade, 1,1 GB de amostras.


      O app tem polifonia de 140 vozes estéreo, disponibiliza 17 presets de efeitos, tem editor de curva velocidade MIDI que adequa com exatidão seu teclado externo à tocabilidade dos pianos, além de outros recursos, uma boa opção para quem quer timbres realistas, diferenciados com a qualidade Crudebyte.

CMP Grand Piano de Christian Schoenebeck d/b/a Crudebyte
https://itunes.apple.com/br/app/cmp-grand-piano/id566874816?mt=8

Heavy Brass

      A Crudebyte não brinca em serviço, e aliás, tem um suporte ténico excelente, resposta rápida, sempre preocupado em servir bem o músico. No aplicativo iSymphonic Orchestra, todos os instrumentos orquestrais, cordas, madeiras, metais, percussivos, mais corais, piano acústico e órgãos de tubos são entregues com altíssimo nível. No app Heavy Brass, a Crudebyte recria no iPad, metais e sessões de metais, trompetes, trombones e saxofone, com refino e sofisticação, em três modos de performance:

- modo “singles”, a variedade e qualidade de sessões e solos de metais: 24 instrumentos solo, 16 sessões;

- modo “switches”, várias articulações e desenhos expressivos: pode-se escolher entre 4 articulações com 5 sessões, permitindo vários tipos de combinações de instrumentos;

- modo “combis”, a tocabilidade das combinações chama atenção, bem programada: mudando a pressão nas teclas do teclado controlador MIDI usado, e/ou usando modulation wheel, variamos as articulações, permitindo imensas possibilidades de expressão e sonoridades, parabéns ao desenvolvedor.


      Senti falta de mais modelos de saxofones, e mesmo de trompetes, como o timbre com surdina (mute), obviamente madeiras não estão presentes por ser um app especializado em metais. Sobre a ausência dos timbres, podemos entender olhando o aplicativo como focado em metais sinfônicos, para música erudita, não para pop ou jazz, mas se tivesse tais instrumentos seria nota 1000!


Heavy Brass de Christian Schoenebeck d/b/a Crudebyte
https://itunes.apple.com/br/app/heavy-brass/id1037802910?mt=8

iCathedral Organ

      A Crudebyte entrega neste aplicativo, em 1,1 GB de amostras, 20 presets de órgãos de tubos litúrgicos. Mas não são timbres fechados, com 28 stops podemos fazer ajustes pessonalizados e criar novos instrumentos, usando efeitos profissionais dedicados a pipe organs em catedrais. Isso tudo além dos recursos Hermode Tuning, marca de qualidade dos apps da Crudebyte, e ajustes MIDI detalhados para uso de teclados e pedalboards externos para controlar o aplicativo na configuração mais pessoal e mais realista. Em comparação com os aplicativos de órgãos da desenvolvedora Markus Sigg (o app Strand Organ fez parte da primeira lista de apps importantes), o iCathedral não é caro, e possui vastos recursos de criação de timbres de órgãos de catedral. Um app para os amantes de aerofones de teclas, e que sabem que esses instrumentos são fundamentais na formação de um profissional de instrumentos de teclas sério.

iCathedral Organ de Christian Schoenebeck d/b/a Crudebyte
https://itunes.apple.com/br/app/icathedral-organ/id925910220?mt=8

Victorian Chapel Organ

      Falando em pipe organs, eis uma sugestão barata e leve, mas bem eficiente: são 19 stops e ocupa só 13,7 MB de memória. O desenvolvedor é bem honesto quando assume que o app não é baseado em samples, mas entrega um som grande mesmo assim e leve para rodar até em dispositivos mais antigos. Ajustes, incluindo reverb, afinação e MIDI, podem ser feitos nas configurações do iPad. O Site do Desenvolvedor tem um texto bem didático sobre pipes organs, recomendo visita.


Audio Evolution Mobile Studio

      DAW barato e eficiente, sequencer MIDI suportando Audio Unit Instrument e gravador de áudio com banco interno de timbres, hoje é o DAW que uso em meu set. Edição completa e intuitiva de instrumentos e bateria, efeitos internos e por AU, ilimitado número de pistas, automatização de mixer e efeitos. Além do pack inicial por R$ 22,90*, recomendo aquisição de mais dois pack comprados internamente, o Steinway Grand Piano, R$ 9,90*, e o Synth pack 2, R$ 32,90*, esse um combo com 8 packs, 30% off se comprados os packs individualmente. O combo completa bem o set interno com 3 packs de synths, 1 de synth bass e 3 de pianos, Rhodes, CP70 e Wurlitzer, esse último timbre não tem no pack inicial. 
      Não, os timbres internos não são de altíssima qualidade, são soundfonts genéricos, mas são bem usáveis, alguns até muito bons. Mas além dos soundfonts internos, pack inicial e comprados, outros podem ser descarregados, como os de free download que usamos no app Bismark bs-16i. O app pode ser utilizado como um tudo-em-um, pela variedade e qualidade dos timbres, e quando armamos pistas  simultaneamente, podemos criar camadas com diversos timbres. Mas pelo custo, temos melhor custo-benefício que alguns apps, também de soundfonts, e que não têm sequencer. Para quem quer começar em apps para iPad com uma biblioteca básica mais sequencer, hoje, em minha opinião, este app pode ser a primeira indicação.


Thumbjam

      Barato, bons timbres, 8 partes multitimbrais, e muitos outros recursos. Disponível como Inter App Audio em DAWs, tudo-em-um menos lembrado como tal, mas eficiente, talvez porque tenha como proposta inicial (talvez) permitir performance na própria tela do iPad, com recursos de expressividade como vibrato, quando movimentamos o dedo sobre as barras verticais e opções de portamento. As barras são notas de escalas escolhidas de uma vasta biblioteca, escala maior, menor, de blues, jazz, pentatônica, escalas asiáticas, orientais, etc. Acordes também podem ser abertos nas barras, assim como uso de arpejador. 
      Além do banco inicial, outros timbres são oferecidos gratuitamente para download, incluindo instrumentos de equipamentos vintage e novos kits de bateria, que são exibidos na tela em pads, também para uma performance diretamente no iPad. Recurso útil que ele tem, e que falta em alguns apps, é a pesquisa de timbres por categoria. Mas ele também é sampler, permite a criação de novos instrumentos pela entrada de microfone do iPad. 
      Além de instrumentos, o app também permite a carga e a gravação de loops, uma seleção deles é disponibilizada para download gratuito. Os loops podem ser executados junto dos instrumentos o que permite ao músico fazer música com um app e só com o iPad, se desejar, sem teclado externo conectado via MIDI, o que obviamente também pode ser usado. É realmente um app surpreendente pelo custo, R$ 29,90*, pela qualidade de alguns timbres, pela facilidade para usá-lo em DAWs, e por muitos outros recursos, é compra sem arrependimento depois. 


Roland Sound Canvas

      A série clássica dos anos 1990, Roland Sound Canvas, revivida para iOS. Diga-se de passagem, a exemplo da Korg, a Roland poderia lançar simuladores de seus equipamentos vintage dos anos 1980 e 1990 para iPad, com certeza teriam um grande e rápido consumo no mercado, pelos amantes de instrumentos como as séries Juno, Jupiter, JX, D, JV, JD, XP, etc. São 1.600 timbres de instrumentos, 63 presets de kits de bateria, 16 partes multitimbrais, formatos GM, GM2 e GS, mais MIDI player, recursos totalmente adequados para executar arquivos de música no formato SMF. Os mapas de 7 engenhos estão disponíveis: SC-8820, SC-88Pro, SC-88, SC-55, GM2, CM-64 (PCM) e CM-64 (LA). Confesso, rolou um pouco de nostalgia, tocando esses timbres, saudades das antigas placas e dos bancos dos velhos teclados arrajadores da marca, tempos em que a indústria de hardwares nos encantava.
      A exemplo dos originais em hardware, é surpreendente como com só 44,3 MB (informado pela AppStore) tantos timbres podem ser criados, timbres funcionais até hoje, timbres de um tempo que limites de processadores e de memória faziam programadores trabalhar mais para criar qualidade dependente de programação, não de tamanho de amostras. Infelizmente, pelo próprio app, mais direciondo para o player, não podemos explorar melhor essa multitimbralidade para uso com teclado externo, isso sem usar os recursos do teclado externo para criar camadas ou splits de timbres. Ele também não aparece como Audio Unit Instrument nos DAWs, o que dificulta o uso de várias instâncias, mesmo com os recursos multitimbrais que possui. Com certeza é um aplicativo que carece de atualizações, mas ainda assim fornece um arsenal de patches que marcaram a vida dos tecladistas de todo o mundo. 


Korg iM1

      A multitimbralidade do iM1: 8 zonas, com camadas e limites de velocidades de timbres diferentes. Os pianos do teclado Korg M1: são bons? São ótimos, curtos, mais fortes, mas os veja como releituras, sim, a princípio, pelos limites de amostragem e sampleamento da época, o final dos anos 1980, mas que se tornaram clássicos por serem funcionais, fortes, definidos, brilhantes, mesmo não tendo o realismo científico de Grand Pianos ou de eletromecânicos. Os Strings, synthpads e texturas, contudo, são atuais, ainda surpreendentes, as sessões de cordas realistas e os sintetizados, fantásticos, complexos que se realizam em detalhes límpidos e inspiradores. As texturas, uma das marcas do vintage M1, pioneiro em criar esses "motion ensembles" percussivos, elaborados e vivos. Os Órgãos são ótimos, amostras de tonewheel e de pipes, com bons efeitos, timbres fortes, encorpados, para todos os estilos.
      Com tantos COMBIs, MULTIs e PROGs, termos "korgeses”, uma coisa legal no app é poder usar filtros de pesquisa, inclusive combinando mais de uma característica do timbre que procuramos, já que a biblioteca, com os timbres originais internos mais todos os cards lançados, é imensa. Eis uma opção boa para um tudo-em-um, não tem pianos com o realismo permitido atualmente, mas tem uma variedade imensa de timbres, em muitos casos, superiores aos de tudo-em-um atuais. 
      O M1 original já era um teclado pra bases, não estranhe a ausência de leads com portamento no iM1, talvez para antagonizar de vez com os synths analógicos monofônicos dos anos 1970, por isso surpreendeu, foi pioneiro, foi best seller, foi divisor de águas como workstation popular, um estúdio completo num equipamento, com timbres, efeitos e MIDI sequencer. Mas confesso, tocando essa perfeita emulação para iPad, senti o encantamento que sempre dispertou a sonoridade do Korg M1, ideal para conferir uma identidade diferenciada em uma banda fazendo trabalho autoral. Não é mais um mega banco de timbres, é o Korg M1 celebrado e muito vivo!


Tone Stack

      Uma pedaleria de efeitos no iPad, basta conectar o instrumento na entrada de microfone do iPad e direcionar a saída de fones de ouvidos para o amplificador, ou então usar um bom adaptador ou uma interface mais profissional. O Tone Stack da Yonac, desenvolvedora de aplicativos campeões como o emulador de tonewheel Galileo Organ e o multisintetizador Kaspar, permte a criação de linhas de até 64 efeitos e simuladores de amplificadores, escolhidos de uma biblioteca de 46 cabeçotes (amps), 44 gabinetes de falantes (cabs) e 101 efeitos. O “Virtual Circuit” simula “cabs” com 3 microfones com ajustes de distância e posição, misture caixas de uma marca com amplificadores de outra e construa o seu PA. Mas seus efeitos também pode ser usados em DAWs para manipular timbres de apps internos com Inter-App Audio Hosting. (Como tecladista, tenho conectado meu velho módulo FM de 6 operadores Yamaha TX7 ao iPad e usado efeitos como reverb, chorus e simulador de rotary speakers para deixar o timbre do vintage turbinado e atual). O app também tem um gravador de áudio e a função “MIDI learn” para aliar ajustes a controladores externos MIDI, dentre outros recursos, um aplicativo topo de linha em sua categoria. 


MidiQuesti / MidiQuestLibrariani

      Editor para teclados e módulos no iPad, integre seu set, o antigo e o novo, equipamentos vintage e apps em iOS. Painéis de 630 instrumentos de mais de 50 marcas diferentes dão acesso aos ajustes mais minuciosos dos equipamentos. São dois aplicativos, na versão editor, o app MidiQuesti, você pode editar os patches, na versão librarian, o app MidiQuestLibrariani, você pode administrar bancos e listas, realocar posição dos patches, copiar, colar, apagar, etc. Com certeza este é um app imprescindível no iPad de um tecladista, para manipular SysEx de vários equipamentos, mas principalmente de teclados e módulos vintage.


* Preços avaliados no fechamento desta matéria.

José Osório de Souza, 25/09/18