Quem me acompanha sabe que o app sobre o qual eu mais falo é o AUM Audio Mixer (Kymatica AB), por que uso tanto ele?
- porque gosto e gosto porque é fácil de usar
- ele é um DAW? não como um Cubasis ou o GarageBand, mas no meu caso isso não é desvantagem, mas vantagem
- quando se abre o AUM tem um quadro negro limpo, isso é algo que já me tranquiliza, não tem aquelas dezenas de parâmetros em matriz, que pra quem quer começar a usar cansa só de olhar
- pressionando o “+” no centro da tela temos 3 opções: “audio”, “MIDI” e “import”, em “import” fluxos de sessões salvas podem ser chamados
- clicando em “audio” cria-se o fluxo principal do app, ele é formado por 3 partes básicas onde se informa algo que entra (círculo superior), por onde sai (círculo inferior) e como pode ser processado (círculos centrais)
- simples, um aplicativo pode ser usado cujo som será enviado para um lugar onde o usuário possa ouvi-lo e grava-lo, no meio ficam os efeitos que manipulam o som original
- propriedades MIDI podem ser agregadas, assim nos tracinhos paralelos à esquerda do círculo superior informa-se como queremos interagir com o app, por teclado externo (interface), teclado interno ou um app MIDI AUv3, esse envia notas MIDI para o app
- quando os tracinhos não aparecem é porque o app usado terá limites para ser manipulado via mensagens MIDI pelo AUM, apps Korg, por exemplo, têm esse limite
- mas se o app puder ser manipulado, informações como canal MIDI, região do teclado e transpose podem ser informados, porém, melhor que isso é o app ser AUv3, aí ele pode ser chamado como Audio Unit Extension (e não só como Inter-App Audio), que permite que várias instâncias do mesmo aplicativo funcionem ao mesmo tempo
- sempre que habilitamos um fluxo para gravação e colocamos o AUM para gravar, um arquivo wave será criado, usando “Mix to Bus” nos círculos inferiores e criando um novo fluxo usando o mesmo Bus como “Receive from Bus” no círculo superior, a gravação desse novo fluxo permitirá que os áudios de muitos fluxos sejam gravados juntos
- mas se usarmos o AUM audio mixer, teremos que usar também o app AudioShare, um completa o outro, esse app pode enviar o arquivo wave criado no AUM para outros apps, como um editor de vídeo, para juntar o áudio do AUM com uma imagem (como a gravada diretamente da tela que eu sempre uso nos meus vídeos)
- as barrinhas paralelas acima à direita da tela dão acesso ao Menu do AUM, em files temos acesso aos sets de fluxos salvos (Sessions) e arquivos de waves
- o “S” invertido ao lado dessas barrinhas dá acesso ao roteador do AUM, uma matriz que permite todo tipo de ligação MIDI, basta clicar nos elementos
- fluxos MIDI também podem ser criados, entregando ao AUM, por exemplo, recursos de gravador MIDI, o que o fortalece ainda mais como DAW independente
- para fazer MIDI learn, aliando por exemplo volumes dos apps roteados com sliders de teclados externos:
- clique em MENU
- clique em MIDI CTRL
- em cima da tela, em MIDI source escolha equipamento fonte
- embaixo da tela, em CHANNELS, escolha o fluxo a controlar
- em Channels Controls escolha VOLUME
- na aba que aparece embaixo escolha CC
- clique em LEARN que acenderá uma luz verde
- mexa no controller do equipamento externo que deseja usar
- a luz verde do LEARN se apaga, pronto, está feito
- clique na tela fora do MENU para sair do MENU
Vídeo com exemplo
Basicamente é isso, gosto do AUM porque ele é fácil de usar, agregamos recursos aos poucos, pode ser usado só como gravador de áudio, como sequencer MIDI, mas também como registrador de apps externos, com timbres e outros ajustes específicos. Quando chamamos uma sessão no AUM, muitos apps podem ser chamados, com todos os ajustes que fizemos antes de ter salvo a sessão.
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