sexta-feira, 31 de maio de 2019

O que é um sintetizador? - Noções básicas

      O que segue não é um curso sobre sintetizador, tem muitos bons profissionais fazendo isso com muita competência, o que vai são só dicas iniciais. Tecladistas mais jovens, se derem-se ao trabalho de ler, talvez achem respostas para muitas perguntas sobre como aprimorar a ferramenta que usam para ser mais eficiente para a música que tocam. Eis minha singela contribuição para a cultura da síntese sonora em instrumentos musicais eletrônicos. Alguns termos usados podem variar de instrumento para instrumento, de marca para marca, mas tente entender os conceitos, mais que só os termos. 

Sintetizador


      Síntese é uma arquitetura sonora para criar e dar forma ao som. Existem vários tipos de síntese, a analógica que amamos chamar de vintage criava sons a partir de formas de ondas puras manipulando energia. Com a vinda de processadores, ajustes puderam ser registrados, assim surgiu o conceito de “memória”, algo que os analógicos puros não tinham. Sem memória, para um timbre ser criado o anterior tinha que ser desfeito, já que só cabia uma programação de timbre por vez num sintetizador analógico. Com a memória, que armazena informações que criam e modelam o som, surgiram os presets de fábrica e as memórias do usuário, antes eram só diagramas em papel. O Moog Minimoog era um sintetizador analógico, já o Yamaha DX7, apesar de só trabalhar com ondas puras, era digital. 
      Se existem ondas puras, devem existir ondas “impuras”. Bem, chamamos de ondas não puras amostras de som, samples. Sintetizadores baseados em samples não criam sons a partir de ondas puras, mas de cópias digitais de pedaços de sons de outros instrumentos, sejam acústicos, sejam outros sintetizadores, analógicos ou digitais, ou mesmo baseados também em amostras. Entre o sintetizador analógico e os modernos instrumentos baseados em samples, existem outros tipos de sínteses, como subtrativa, aditiva, por FM, modelagem física etc, mas desde os primeiros analógicos valvulados alguns conceitos, com mais ou menos recursos, estão presentes em instrumentos eletrônicos controlados principalmente por teclas. 
      É esse o ponto deste texto, esses conceitos estão sendo esquecidos por tecladistas atuais, e a culpa disso não é só o desinteresse no estudo e aprofundamento do conhecimento da ferramenta teclado e sintetizador. Ocorre que atualmente a qualidade dos presets de fábrica é tão boa, a diversidade de timbres entregues é tão grande, e tudo isso, principalmente em aplicativos musicais para iPad, é tão acessível e barato, que poucos se dão ao trabalho de sintetizar o som. Contudo, um conhecimento ainda que pequeno dos conceitos do sentetizador, dos módulos de ajustes, pode tornar engenhos que já são bons ainda mais eficientes para que o músico faça seu trabalho musical dentro de seu estilo e praia.

Ondas (waves) e amostras (samples)


      Esses são os elementos basicos de um teclado musical eletrônico, é a primeira escolha que devemos fazer quando programando um som. Se queremos chegar a um timbre de piano o mais adequado é usar samples de piano, pode-se construir um timbre de piano com uma wave de trompete? Até que sim, mas além do trabalho ser maior o resultado não será tão eficiente. Ondas e amostras geralmente estão em parâmetros denominados como tone ou oscilador, as ondas podem ter formatos diferentes que produzirão timbres e instrumentos diferentes, assim nos teclados em geral aparecem termos como quadrada (square), senoidal (sine), dente de serra (sawtooth), triangular (triangle) etc, referindo-se aos formatos de ondas. 
      Nesse módulo de ajustes, define-se também o “pitch”, a afinação do timbre do instrumento sintetizado, isso inclui desde ajuste da oitava em que o instrumento mais se adequa, até complexos mapas de afinação por nota, no caso de sintetização de sonoridades de instrumentos orientais, por exemplo. Ruídos como sopros e som de ventos e movimento de águas também podem ser gerados a partir de ondas puras, mas que tendo todas as frequências juntas acabam não tendo nenhuma afinação reconhecida, é o chamado ruído branco. 

Filtro (filter) e ressonância (resonance)


      A forma de onda já dá uma característica sonora ao timbre, mas é com as informações de filtro que aliamos identidade ao timbre. Termos como “cutof” e resonance (e eu estou insistindo em dar os termos em inglês já que o conhecimento dos termos básicos de síntese sonora nessa língua é importante para quem quer programar sintetizador) são usados nesse  módulo. Esses parâmetros adicionam e subtraem harmônicos do som, atenuam e incrementam brilho, deixam o timbre mais aberto ou mais fechado. Se o tecladista gospel quer saber como deixar um timbre de strings mais adequado para worship, diminua o filtro, para deixar o som com uma cor mais profunda e menos agressiva e brilhante.

Envelope na amplitude

      Nesse módulo aparecem termos como ataque (atack) e decay, também o acrônimo ADSR (ataque, decay, sustain e release), esses parâmetros não mudam a cor do som, mas dão o formato a ele, dizem como se comporta o volume do timbre. Mas isso é bem mais que um volume geral do som, o envelope programa o comportamento do volume (amplitude) a partir do momento que a tecla é acionada, enquanto ela é mantida pressionada e depois que é solta. Para que isso? Para poder simular comportamentos de amplitude de instrumentos diferentes, eles não são os mesmos em instrumentos diferentes. Por exemplo, instrumentos baseados em cordas atingem seu volume máximo quando o martelo do piano ou o diretamente o dedo do instrumentista num violão, ataca a corda. Depois disso a corda vibrará mais e mais devagar até que descanse, fazendo com que o volume se abaixe gradativamente. 
      O envelope é uma série de parâmetros que definem tempo e nível de volume para vários estágios do som. Um piano tem um tempo inicial zero para atingir um volume, já um timbre “strings slow” tem um tempo maior para atingir seu volume. A corda pode diminuir aos poucos, ou cessar abruptamente quando o pedal de sustain é solto ou a mão é usada para abafar o som no violão. No sintetizador isso é definido com os últimos parâmetros de tempo e volume. Outra dica para o tecladista gospel transformar um timbre de strings em pad para worship, aumente o tempo do ataque e do release, fazendo com que o som atinja seu máximo devagar e continue soando mais um pouco, mesmo depois que as teclas e o pedal de sustain forem soltos, tudo isso pode ser ajustado no envelope de amplitude. 

Envelope no filtro


Arquitetura de síntese FM do Yamaha DX7, por exemplo, um engenho que não tinha filtro, usava combinação de waves para criar formas de ondas mais ricas em harmônicos

      Mas existem instrumentos, como os sopros de metais, trompetes, trombetas, tuba etc, que podem ter dois comportamentos no formato do som. Notamos que esses instrumentos podem atingir um volume alto logo no início, contudo, havendo um aumento de brilho gradual, no sintetizador ajustamos isso com  dois envelopes diferentes para o mesmo timbre, um para a amplitude e outro para o filtro. Sintetizadores com esse recurso conferem ainda mais sofisticação aos timbres criados. Mas sintetizadores mais complexos podem ter vários gráficos de envelopes, um sobre o outros, formatando amplitude, filtro, LFOs etc. 

LFO (“Low Frequency Oscillator”)


     Som é vibração, velocidade de vibração por tempo é definida por frequência (ciclos de onda por segundo tendo como unidade de medida o hertz, Hz). Quanto menos  frequência, mais grave é o som, quanto mais, mais agudo é o som. LFOs são manipuladores de baixa frequência, causam um movimento no som, mas não alteram sua afinação principal. Ajustando o LFO criamos alternações no som, seja manipulando a amplitude, o filtro ou o “pitch”, nesse caso desafinando o som mas ainda mantendo a referência das notas. 
      As famosas caixas Leslie de falantes rotatórios usadas nos órgãos Hammond e mesmo em guitarras pelos rockeiros dos anos 1960, criavam fisicamente, já que os falantes giravam mecanicamente, efeitos de alternação de som, é isso que que emulamos (ou tentamos) com os LFOs e outros efeitos de modulação nos sintetizadores. Os efeitos produzidos, vibratos, trêmulos etc, podem ser usados para criar a vibração, por exemplo, existente nos sons de instrumentos de sopro de madeiras. 

Controladores


      Os módulos descritos acima fazem parte do software dos teclados musicais, já os controladores (controllers) são as partes físicas, o hardware, que manipuladas pelos dedos, mãos e pés dos tecladistas, interagem com o software e permitem que o som tenha expressividade, dinâmica. São os controladores que podem humanizar a máquina. Saber usar os controladores é o que diferencia tocar um instrumento musical de digitar num teclado de computador ou apagar e acender um lâmpada por meio de um interruptor.
      Controladores não são só sensibilidade e after touch de teclas, sintetizadores analógicos e órgãos tonewheels não tinham sensibilidade de teclas, mas possuiam outros recursos para que o músico expressasse sua emoção e personalidade através deles. 
      Além das teclas, o pitch bend/modulation, os pedais e muitos botões (switches), deslizantes (sliders e drawbars), knobs, joystick, membranas etc, são controladores disponíveis nos sintetizadores. Nos sintetizadores mais sofisticados o comportamento desses controladores podem ser programados para variar conforme a região do teclado, a pressão que se dá aos pedais etc, através de gráficos e matrizes. Mas para Músicos que usam iPad, a tela do iPad é um controlador rápido com muitas utilidades, possível através da retina sensível ao toque idealizada pela genialidade de Steve Jobs e sua equipe. 

Efeitos


      Depois de criado e formatado, o som de um sintetizador pode ainda sofrer processamento de efeitos, em teclados modernos os recursos utilizados por guitarristas, como equalizadores, compressores, limitadores, ambiências (eco/reverb/delay), moduladores (chorus, flanger, faser etc), drivers, distorções etc, estão presentes. Uma dica para se conhecer o som verdadeiro de um instrumento produzido por um teclado musical é desligar os efeitos, ouvir o som puro e então fazer ajustes e programações, com o timbre dry, fretado. Só depois que chegamos ao som que queremos devemos ligar os efeitos para também ajusta-los. 


Exemplo de diagrama de sintetizador

Sugestão para aprender recursos básicos de sintetizador:
musical app miniSynth 2 (Yonac)

José Osório de Souza, 29/05/2019
#músicosqueusamipad 

App Dexed Synth para iOS - o Yamaha DX7 no iPad e mais

      Engenhos de síntese FM de 6 operadores que trabalham e geram timbres com a qualidade do vintage Yamaha DX7 e outros equipamentos DX/TX Yamaha series existem para iOS e com muita eficiência. Alie a isso a possibilidade de chamar tais engenhos dentro de roteadores MIDI de musical apps AUv3 como os musical apps AUM e apeMatrix e você terá não um DX7, mas um módulo Yamaha TX816 com várias placas de expansão TF1 instaladas. 



      Três instâncias (GrandPiano+E.Piano+WarmStrings) pelo musical app AUM processadas pelos musical apps de efeitos ZeroChorus e AUFX:Space.



      Seis instâncias pelo musical app AUM processadas pelos musical apps de efeitos ZeroReverb, ZeroChorus e AUFX:Space. O teclado está habilitado para só enviar notas em um canal MIDI, ele não está splitado, todos os ajustes foram feitos no AUM, split e transposes, à esquerda os timbres GrandPiano+E.Piano+WarmStrings, à direita, LowBrass+Trombones+SynthBrass. A síntese FM de 6 ops multiplicada por 6 mais efeitos ainda cria timbres complexos e funcionais, sempre com sua identidade única.

Áudio gravado pelo musical app AUM
Imagem gravada diretamente da tela pelo iPad 5 MIDI no teclado Roland A30
Composição e execução por José Osório de Souza

quinta-feira, 30 de maio de 2019

Tutorial - App Suggester mandando acordes pro app iBassist


1. Abra o aplicativo Suggester.

2. No Suggester, na 1ª tela, clique em “Configurações”, acima e à esquerda.

3. Em “Configurações” clique em “MIDI Input”, habilite o 1º parâmetro “MIDI Input” e clique em “Options” para voltar.

4. Em “Configurações” clique em “MIDI Output”, habilite o 1º parâmetro “MIDI Output” e clique em “Options” para voltar.

5. Em “Configurações” role a tela para baixo e clique em “Ableton Link”, então habilite “Ableton Link” e clique em “Options” para voltar.

6. Em “Configurações” role a tela para baixo e habilite “Plays in the Background” e clique em “Done”.

7. Parâmetros como “Octave Output” e “Play Bass” na 1ª tela de “Configurações” ajustam baixo e timbre da harmonia do som interno do Suggester, não do MIDI Out.

8. Na 1ª tela do Suggester clique no arquivo que deseja abrir ou em “+” para criar um novo.

9. Na tela “Song”, clique embaixo à direita no “falante” para desabilitar o som interno do Suggester que reproduz a harmonia e deixe o Suggester nessa tela. 

10. Abra o aplicativo iBassist: faça isso só depois de fazer todos os ajustes no Suggester, se tiver que fazer qualquer outro ajuste no Suggester depois de abrir o iBassist convém fechar o iBassist depois e então tornar a abri-lo para que ele possa reconhecer todas as configurações do Suggester. Pode ser necessário também fechar o Suggester e tornar a abri-lo, mas neste caso feche o iBassist e torne a abri-lo depois de reabrir o Suggester. 

11. No iBassist clique em “MIDI”, acima e à direita (ícone 5 pins), e verifique se o Suggester aparece em MIDI In e MIDI out. Se não aparecer feche os apps e abra-os na ordem, 1º o Suggester e depois o iBassist.

12. Na tela “MIDI” você pode clicar em “Reset”, abaixo e à esquerda, para voltar o aplicativo aos ajustes de fábrica que devem bastar para as conexões que estamos fazendo. Clique na “Seta” abaixo à direita para voltar à 1ª tela do iBassist.

13. Habilite a parâmetro “Live MIDI In” para que o iBassist possa receber informações da harmonia de aplicativos externos. Se você não fizer isso, quando der play o iBassist vai tocar, mas com a harmonia interna definida em “Progression” dele, não com a harmonia do Suggester. 

14. Escolha a linha (“Line”), a progressão (“progression”) e o timbre de baixo que deseja usar e dê play. 

15. Com estes ajustes o play pode ser dado tanto no iBassist quanto no Suggester, a harmonia definida no Suggester será usada para executar a linha (“Line”) e a progressão (“progression”) do iBassist com o timbre de baixo do iBassist. Às vezes podes ser necessário, na 1ª que estiver dando play, posicionar na tela “Progression” do iBassist para “ajustar” as configurações.

16. O iBassist gera três pistas, uma de nota que pode ser enviada para seu timbre interno de baixo ou externo de outro aplicativo, e duas pistas de harmonia que só podem ser usadas por timbres externos, assim, usando mais dois outros aplicativos podemos criar três pistas de instrumentos, também combinando com a harmonia externa do Suggester. Na tela “MIDI” do iBassist, os parâmetros “MIDI Out” podem ser usados para ajustar essas três pistas.

16. Para sincronizar um aplicativo de bateria com o iBassist, clique em “Make Drums” (acima à direita da tela principal), escolha o aplicativo (disponíveis aí somente drums do mesmo desenvolvedor do iBassist, LumBeat) e depois volte ao iBassist, o iBassist achará um arranjo mais adequado à linha e progressão que está usando e disparará quando o play for dado no mesmo andamento. 

José Osório de Souza, 3/06/19
#músicosqueusamipad 

terça-feira, 28 de maio de 2019

Tutorial - App AUM: carregando várias sessões em tempo real

Musical app AUM chamando três combinações diferentes de três apps em seguida, em tempo real


      Prestem atenção ao tempo dos loads, a gravação foi feita em tempo real sem cortes. Eu carrego três sessões no AUM, cada uma com três apps diferentes e em todas seleções de timbres de Grand Piano, SynthStrings e E.P.. Vejam o tempo que leva para a carga e para que se possa ter acesso aos timbres no teclado externo. Verifiquem que houve alguns problemas:


- no 1º exemplo usei os apps Ravenscroft, Poison-202 e KQ Dixie, nessa sessão só tive que esperar um pouquinho para ter acesso ao Ravenscroft, mas sem sérios problemas, são três apps fortes e leves, principalmente o Poison-202, mesmo em muitas instâncias funciona fácil, o KQ, um FM synthesis autênticos 6 ops também é leve;


- no 2º exemplo usei os apps CMP Grand, Bismark bs-16i e Syntronik, o Bismark é sempre recomendado, tem banco geral de timbres e é leve, o CMP, apesar de usar samples grandes, também vem rápido, só o Syntronik que demorou um pouco, é sintetizador mas diferente do Poison-202, por exemplo, é todo baseado em samples;


- no 3º exemplo usei os apps iGrand Piano, Mood e FM Player, nessa sessão foi onde mais problemas ocorreram, primeiro o iGrand, mesmo depois do AUM o chamar temos que clicar nele para ter acesso ao timbre, o FM Player também é pesado (apesar do nome não é síntese FM como o KQ Dixie, é baseado em samples), outro problema é que ele não traz o Program Change chamado antes de salvarmos a sessão, mas como o timbre que eu queria usar era justamente o primeiro do banco, deu certo.


      Precisamos entender que como toda ferramenta baseada em processador, como computadores e mesmo teclados, apps em iOS têm seus limites. Tenho conseguido bons resultados porque respeito os limites e uso os apps para as finalidades mais adequadas, alguns se prestam ao vivo, outros para estúdio, outros usados sozinhos e outros junto de outros apps. 

      Outro detalhe é diferenciar apps baseados em samples dos não baseados, obviamente um piano acústico terá que ser baseado em bons e enormes samples, por isso não tem jeito de evitá-los, mas por isso o Ravenscroft 275 é tão eficiente, é bom e nem tão pesado. O Bismark bs-16i apesar de ser baseado em amostras é leve, característica de sf2. Mas o KQ Dixie e o Poison-202, diferentes do Syntronik e do FM Player, que se prestam a sonoridades semelhantes, são mais leves e mais recomendados para combinar com outros apps, isso porque KQ e Poison não são baseados em amostras. Assim é preciso conhecer e saber usar. 

      Contudo, nem todo app tem interação completa com o AUM, muitos só parcialmente, nem todos são AUv3, alguns até permitem serem chamados, mas não dão acesso a alguns ajustes (não aparecem as barrinhas paralelas à esquerda do círculo), e outros não chamam o PC registrado antes da sessão ser salva no AUM, assim a escolha tem que ser feita na mão dentro do app. 



Na AppStore:


José Osório de Souza 

#músicosqueusamipad

segunda-feira, 27 de maio de 2019

App apeMatrix - roteador com MIDI learn




Musical app apeMatrix combinando timbres dos musical apps Ravenscroft 275 e Bismark bs-16 e programando “MIDI learn”


      O apeMatrix permite MIDI learn, assim, quando interagindo com o AUM, pode aliar controladores de hardwares externos para ajustarem, por exemplo, volumes de musical apps que o AUM roteia, como, no vídeo, o Ravenscroft 275, o Bismark bs-16i e o KQ Dixie. Além de rotear áudio e MIDI, o apeMatrix também grava áudio dos apps roteados e exporta para o musical app AudioShare.
      “MIDI learn” é fácil de fazer no apeMatrix, para programar volume faça o seguinte: clique em “Configurações” no topo da tela à direita, escolha a opção “Control”, escolha uma das opções “Matrix n: RAU n Output”, clique na 2ª opção, MIDI, então mexa em um controle externo do hardware conectado ao iPad e finalize com “Done”. Esse recurso o musical app AUM não tem.

Imagem gravada diretamente da tela pelo iPad 5 
MIDI na interface Steinberg UR22 mk II
Teclado Roland A30 e pad controller Waldman Nitrogen 16 conectados

segunda-feira, 20 de maio de 2019

Desenvolvedores de musical apps: obrigado!

      Que o combo, aplicativos musicais mais iPad ou iPhone mais um controlador MIDI, é muito mais barato (e com igual qualidade de sons e recursos) que teclados em hardware, isso todo mundo já sabe, mas tem também algo muito bom no “mobile music world”: o fácil acesso aos desenvolvedores de softwares para tabletes e celulares. Tenho entrado em contato com muitos desenvolvedores de aplicativos musicais, do mundo todo, e a grande, grande maioria é acessível, fácil de achar e fácil de conversar. Eu não teria condições de comprar todos os aplicativos que testo, assim, mando os links de meus espaços, o grupo do Facebook, o blog, o canal do Youtube, e solicito promocodes. Em troca uso os engenhos, gravo meus vídeos, faço minhas análises, divulgo as vantagens de cada engenho e para qual público é mais adequado. Via de regra, não existe ferramenta ruim, só mal usada, se alguém a fez é porque sabia que ela seria útil para alguém.
      As únicas portas fechadas a sete chaves são a de desenvolvedores ligados a marcas tradicionais de instrumentos em hardware, com esses não tem conversa. Teve um caso em que fiz contato com o representante da marca no exterior e ele me retornou solicitando que eu entrasse em contado com a importadora oficial brasileira, bem, sem chances, no Brasil mesmo marcas tradicionais que já estão comercializando aplicativos para iOS, em seus sites nacionais esses produtos nem são citados. Mas pequenos programadores (pequenos em lucro, não em competência, experiência e talento) que fazem bons engenhos, que sabem que não têm monopólio em suas áreas e que respeitam o músico consumidor individualmente, esses definem o perfil de negócios do presente e daqui para frente. Produtos de “butique”, quase que personalizados, vendidos com um contato direto entre fabricante e comprador, eis a nova realidade, e não entenda “butique” como algo caro, mas mais humanizado e artesanal. 
      O mundo que se apresenta é o de muitos vendendo para muitos, com um lucro razoável, produtos que agradam a maioria, e não o de pouquíssimos ganhando muito e vendendo para muitos que são obrigados a se adequarem com o que podem comprar. Isso tem vantagens para todos, quantos aplicativos pego e depois de achar algum bug, ou ver que se algo nele fosse um pouco diferente o faria mais eficiente, entro em contato com o desenvolvedor que prontamente lê o e-mail, responde, se compromete a fazer os acertos e os faz. O desenvolvedor tem retorno constante do seu produto, o músico tem uma ferramenta cada vez melhor. Não, o mundo não é mais aquele dos anos 1990 e início dos 2000, onde as marcas japonesas pareciam deusas do Olimpo, intocáveis e arrogantes, o mercado pulverizado nivelou todo mundo por igual. Contudo, o aparecimento de programadores geniais e independentes que não se vendem aos grandes, mas que fazem o que gostam para vender para quem quer comprar exatamente o seu produto, eis o grande diferencial.
      O usuário também não é mais bobo, apesar de muitos das últimas gerações serem avessos a ler e estudar, viciados em “reviews” em vídeos, amantes do fácil e rápido, tem muito músico que conhece instrumentos musicais, sintetizadores, toca e opera softwares, sabe o que quer, tecnologia atualmente não é coisa de ficção científica, é eletrodoméstico. Ninguém hoje precisa pagar horrores para ter o melhor instrumento musical, não um eletrônico baseado em software, que invistamos valores maiores em instrumentos acústicos, num piano de cauda, não numa workatation caríssima que depois que saiu da loja vale bem menos e que tem uma manutenção complicada. Desenvolvedores de aplicativos musicais, muito obrigado, vocês são os caras, as marcas Y, K, N, K, C, R etc, terão que mudar porque vocês mudaram o mundo, desmistificaram a criação de ferramentas musicais. As lojas de luxo viraram feira livre, não basta ter o melhor doce de maçã enlatado, queremos maçã natural, nova e saborosa para comprar hoje, amanhã ela já estará estragada e outra terá que ser oferecida.

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Até quando as grandes marcas de teclados resistirão a musical apps para tabletes e celulares?

      Penso que, nessa arrogância de não querer aceitar o novo, algumas marcas que tiveram nomes consolidados por seus sintetizadores em hardware, perdem a oportunidade, talvez única porque tudo é muito rápido no mundo atual, de se manterem como grandes e melhores no mercado de engenhos musicais. Perdem porque vejo músicos que, mesmo com as poucas opções que existem, ainda optam por certos aplicativos só por serem de uma marca mais antiga e famosa por seus teclados. 
      As marcas fazem isso porque acham que mobile music compete com seus enormes e superavaliados “frankensteins”? Bem, muitas marcas tornaram-se famosas justamente porque, há trinta anos atrás, ofereceram opções mais baratas de teclados digitais baseados em formas de ondas para os jurássicos teclados modulares analógicos ou para aqueles que ainda que fossem digitais eram mais computadores de universidades que ferramentas de música popular. 
      As coisas mudam, a tecnologia não para de nos surpreender, ao passo que tem muito almoxarifado de importadora abarrotado de equipamentos caros em caixas fechadas tomando pó, senão isso, fabricantes pedindo falência e mandando mão de obra embora. Felizmente, os desenvolvedores de aplicativos musicais estão trabalhando muito, acessíveis aos músicos atuais, ouvindo-os de perto, e fornecendo bons produtos a preços realistas.

Until when will major brands of keyboards resist musical apps for tablets and cell phones?

      I think that, in this arrogance of not wanting to accept the new, some brands that have had names consolidated by their hardware synthesizers lose the opportunity, perhaps unique because everything is very fast in the world today, to remain as great and better in the market of musical instrument. 
      They lose because I see musicians who, even with the few options that exist, still opt for certain applications just because they are of an older brand and famous for their keyboards. Brands do this because they think mobile music competes with their huge, overrated "frankensteins"? Well, many brands have become famous just because, thirty years ago, they offered cheaper options of wave-based digital keyboards for the analogical analogue jurassic keyboards or for those who, even though they were digital, were more college computers than popular music. 
      Things change, technology does not stop surprising us, while it has a lot of imported warehouse packed with expensive equipment in closed boxes taking powder, if not that, manufacturers asking for bankruptcy and sending labor though. Fortunately, music application developers are working hard, accessible to today's musicians, listening to them closely, and delivering good products at realistic prices.

Zé Osório, 8 de maio de 2019
Músicos que usam iPad 

Tutorial - App AUM: Fácil e Eficiente!

      Quem me acompanha sabe que o app sobre o qual eu mais falo é o AUM Audio Mixer (Kymatica AB), por que uso tanto ele?

- porque gosto e gosto porque é fácil de usar

- ele é um DAW? não como um Cubasis ou o GarageBand, mas no meu caso isso não é desvantagem, mas vantagem

- quando se abre o AUM tem um quadro negro limpo, isso é algo que já me tranquiliza, não tem aquelas dezenas de parâmetros em matriz, que pra quem quer começar a usar cansa só de olhar

- pressionando o “+” no centro da tela temos 3 opções: “audio”, “MIDI” e “import”, em “import” fluxos de sessões salvas podem ser chamados 

- clicando em “audio” cria-se o fluxo principal do app, ele é formado por 3 partes básicas onde se informa algo que entra (círculo superior), por onde sai (círculo inferior) e como pode ser processado (círculos centrais)

- simples, um aplicativo pode ser usado cujo som será enviado para um lugar onde o usuário possa ouvi-lo e grava-lo, no meio ficam os efeitos que manipulam o som original 

- propriedades MIDI podem ser agregadas, assim nos tracinhos paralelos à esquerda do círculo superior informa-se como queremos interagir com o app, por teclado externo (interface), teclado interno ou um app MIDI AUv3, esse envia notas MIDI para o app

- quando os tracinhos não aparecem é porque o app usado terá limites para ser manipulado via mensagens MIDI pelo AUM, apps Korg, por exemplo, têm esse limite 

- mas se o app puder ser manipulado, informações como canal MIDI, região do teclado e transpose podem ser informados, porém, melhor que isso é o app ser AUv3, aí ele pode ser chamado como Audio Unit Extension (e não só como Inter-App Audio), que permite que várias instâncias do mesmo aplicativo funcionem ao mesmo tempo

- sempre que habilitamos um fluxo para gravação e colocamos o AUM para gravar, um arquivo wave será criado, usando “Mix to Bus” nos círculos inferiores e criando um novo fluxo usando o mesmo Bus como “Receive from Bus” no círculo superior, a gravação desse novo fluxo permitirá que os áudios de muitos fluxos sejam gravados juntos

- mas se usarmos o AUM audio mixer, teremos que usar também o app AudioShare, um completa o outro, esse app pode enviar o arquivo wave criado no AUM para outros apps, como um editor de vídeo, para juntar o áudio do AUM com uma imagem (como a gravada diretamente da tela que eu sempre uso nos meus vídeos)

- as barrinhas paralelas acima à direita da tela dão acesso ao Menu do AUM, em files temos acesso aos sets de fluxos salvos (Sessions) e arquivos de waves 

- o “S” invertido ao lado dessas barrinhas dá acesso ao roteador do AUM, uma matriz que permite todo tipo de ligação MIDI, basta clicar nos elementos 

- fluxos MIDI também podem ser criados, entregando ao AUM, por exemplo, recursos de gravador MIDI, o que o fortalece ainda mais como DAW independente

-  para fazer MIDI learn, aliando por exemplo volumes dos apps roteados com sliders de teclados externos:

  • clique em MENU
  • clique em MIDI CTRL
  • em cima da tela, em MIDI source escolha equipamento fonte
  • embaixo da tela, em CHANNELS, escolha o fluxo a controlar 
  • em Channels Controls escolha VOLUME
  • na aba que aparece embaixo escolha CC
  • clique em LEARN que acenderá uma luz verde
  • mexa no controller do equipamento externo que deseja usar
  • a luz verde do LEARN se apaga, pronto, está feito
  • clique na tela fora do MENU para sair do MENU

Vídeo com exemplo

      Basicamente é isso, gosto do AUM porque ele é fácil de usar, agregamos recursos aos poucos, pode ser usado só como gravador de áudio, como sequencer MIDI, mas também como registrador de apps externos, com timbres e outros ajustes específicos. Quando chamamos uma sessão no AUM, muitos apps podem ser chamados, com todos os ajustes que fizemos antes de ter salvo a sessão.


Tutorial - App AUM usando “bus”



      Para quem faz um som mais laboratorial, digamos assim, de pesquisa de sonoridades, explorando ruídos e efeitos, os AUv3 Effects são as ferramentas certas, mas para aproveitar as possibilidades timbrísticas de reprocessadores, resamplers, granuladores e outros “caldeirões de bruxa” sonoros, o uso dos “bus” do AUM se faz necessário. Se ele é usado no círculo inferior (“Mix to...”) ele envia o som para um lugar, no círculo superior (“Receive from...”) ele recebe o som de algum lugar, e no círculo do meio (“Send to...”) ele também envia, mas como opção de evitar processadores.



      Usando o recurso “Bus Send” do app AUM (círculo central) podemos reenviar um áudio para uma nova entrada de fluxo e criar uma segunda cena de um mesmo app, o “Receive from Bus A” do 2º fluxo recebe o áudio do “Bus Send A” do 1º fluxo. No primeiro vídeo temos um fluxo com o áudio original do app Bismark bs-16i e no outro fluxo o áudio com efeitos reverb e chorus dos apps Zero Effects também no app Bismark bs-16i, que podem ser usados juntos ou balanceados. Os dois fluxos são enviados para a saída “Mix to Bus B”, que é recebido num 3º fluxo com “Receive from Bus B”, esse grava numa única pista estéreo todos os fluxos. (Antes dos três fluxos de áudio tem um fluxo de MIDI com o app Photon AU que está enviando as notas para o app Bismark bs-16i).



      No segundo vídeo, nos círculos centrais dois primeiros fluxos envio pelos “bus” A e B sons originais do app Bismark bs-16i (piano e strings) para dois novos fluxos, antes dos sons passarem pelos AUv3 Effects GyroVibe e Svep. Os sons processados pelo GyroVibe e Svep, por sua vez, são enviados para os “bus” C e D, assim tenho controle de volume e outros ajustes independentes dos sons “dry” e processados de ambos os instrumentos em quatro outros fluxos que são enviados para um 5º “bus”, o E, que recebido num 7º fluxo grava todos os sons. Notas MIDI enviadas para os dois primeiros fluxos pelo AUv3 MIDI Atom, áudio gravado pelo AUM.

quarta-feira, 15 de maio de 2019

Pads de apps em iPad para Worship


Worship

      “Worship” (adoração em inglês) é um termo usado para um estilo de música e de sonoridades de instrumentos musicais usados em momentos de adoração e contemplação em cultos de igrejas protestantes e evangélicas atuais. Seja iniciado por esse ou aquele movimento, ministério, cantor, pregador ou banda, nacional ou estrangeiro, é fato que é uma forma de expressão muito utilizada nos últimos anos. Em termos de sonoridade, os timbres usados são de teclados eletrônicos, pianos acústicos sampleados mais “pads”. “Pads” nesse contexto se tratam de “synth strings” ou “ambiências” que possibilitam a criação de um clima tranquilo e sem mudanças de ritmo ou dinâmica muito extrema. 
      O “worship” perfeito feito pelo tecladista é aquele que não chama a atenção para a música ou para o músico, mas para a adoração, deixando a congregação à vontade para ouvir a palavra e cantar. Os “pads” mais adequados não são necessariamente “strings”, mas layers (camadas) mais sintetizados, com “ataques” lentos, “releases” demorados, filtros mais fechados, bem ao estilo “new age”. Muito evangélico não sabe mas essa referência de música de fundo para meditação vem de mantras e linhas harmônicas de religiões orientais, e não me refiro à música hebraica, que tem uma legitimidade mais bíblica, mas hindu, árabe e extremo oriente.
      Em termos de harmonia, tecladistas gospel atuais gostam de carregar na nona maior, mas a sétima maior também é constante, lembro-me de quando usar intervalos de bossa nova em música litúrgica era quase pecado. Mas para o meu gosto pessoal, a música de fundo para ouvir a palavra e adorar livremente em oração mais interessante, é a mais simples, evitando encadeamentos harmônicos e usando até mesmo só as quintas. É claro que o tecladista terá que vencer suas vaidades para criar uma harmonia que é quase um cantochão medieval, mas que cria um clima isento de tensões, absolutamente espiritual, ou o tanto que é possível criar por seres humanos neste plano. Se você, tecladista, nunca fez isso, tente, tive experiências bem profundas com Deus ministrando assim. 
    O grupo australiano Hillsong Worship (anteriormente Hillsong Live), grupo de louvor & adoração formado em 1983 na igreja Hillsong em SydneyAustrália, dentre outros ministérios, teve e tem tido uma grande influência no estilo que muitos chamam “worship”. No Brasil, o ministério “Diante do trono” da igreja batista de Lagoinha/MG, também teve uma forte influência no estilo, principalmente no uso de “mantras” (frases simples e curtas repetidas muitas vezes), dando um caráter mais emocional à música evangélica, opondo-se aos hinos tradicionais protestantes mais racionais, e mesmo a estilos de grupos de louvor como “Vencedores por Cristo” dos anos 1980.
      Sim, na sinceridade e santidade há agrado a Deus, não importando a ferramenta que se use, mas não se iludam os mais jovens, “worship” é só mais uma moda da alma, um tipo de expressão artística, não de manifestação espiritual. Ainda que toque forte emocionalmente os adoradores atuais, passará e outras modas surgirão, só Deus é que permanece sempre o mesmo. Posso dizer isso porque acompanho de maneira atuante a música, em várias igrejas diferentes, desde os anos 1970, já vi ministérios, bandas e cantores surgirem como novidade empolgante e envelhecerem, para darem lugar a outros com uma novidade mais recente. Mas importa que seja assim, que a adoração musical seja sempre renovada, a alma humana precisa disso. 

José Osório de Souza, 15 de maio de 2019

1. Apps AutoPad e Ravenscroft 275



      Worship feito com musical apps AutoPad e piano Ravenscroft 275. A performance foi gravada em tempo real com o AutoPad disparado na tela do iPad e o piano tocado no teclado Roland A30 MIDIado no iPad 5. Fui e voltei nos apps para fins didáticos, mas o AutoPad pode ficar fixo na tela, ainda que no teclado estejamos tocando outro app. 
      Os acordes do AutoPad também podem ser disparados pelo teclado, só uma oitava, que pode ser ajustada, é usada para isso. Assim pode-se programar o AutoPad para receber disparo na última (ou na 1ª) oitava do teclado, uma região menos usada, enquanto usa-se o resto do teclado para tocar um outro app ao vivo. 
      O app AutoPad possui 10 timbres, “synths pads ambientes”, desde ondas puras até sonoridades de órgãos e strings, tudo bem soft, denso, profundo, com vários ajustes para se adequarem ao gosto pessoal do tecladista, um engenho ideal para ser usado em períodos de adoração e contemplação nos templos cristãos atuais.


2. App Bismark bs-16i



      Worship 2 com musical app Bismark bs-16i: os sete timbres pads são do banco GM original do engenho, o piano acústico é um soundfont baixado gratuitamente da internet. 

- Synth Strings 1
- Synth Strings 2
- Synth Strings 4
- Warm Pad 
- Halo Pad
- Star Theme 
- Stereo Strings Slow


3. Apps Kauldron mais Bismark bs-16i




4. Apps SynthMaster Player mais Bismark bs-16i



5. App MKSensation



      Combinando timbres do app MKSensation, pianos e pads, sugestões para “worship”. Esse é um app free a princípio, assim não compare seu Ac. Piano com outros pagos e caros, mas o lance desse app é ter possibilidades de combinação e mixagem de timbres com facilidade, e usando mais de um, o resultado fica bem interessante.


6. App Poison-202



      Oito “pads” do app Poison-202, meu synth em iOS preferido, programados pelo músico e especialista de produtos Fábio Ribeiro para o desenvolvedor JimAudio.


7. App Digital D1



      O app Digital D1 da Audio Kit é um paraíso para quem quer “pads”, vem com vários timbres ambientes sintetizados, para criar aquele fundo profundo e suave para o piano acústico, no vídeo selecionei alguns, mas tem mais, com certeza eficientes para worship. 


8. App Korg iM1



      Dos oito musical apps que selecionei “pads” para serem usados em worship, confesso que o Korg iM1 foi o que mais me agradou, pela quantidade e qualidade de timbres sintetizados de ambiências, escolhi 25 pads, mas tem muito mais, aos queridos que estão procurando, deem atenção a este vídeo.




      Pra encerrar esta postagem, uma das mais belas canções gospel de todas pelos musical apps iGrand Piano (Grand Piano 2), SynthMaster One (Warm Pad) e KQ Dixie (um “Crystal E.P.” com efeitos dos AUv3 Effects LRC5, ZeroChorus e ZeroReverb).
Em todos os vídeos áudio gravado pelo musical app AUM
Imagem gravada diretamente da tela pelo iPad 5 MIDiado no teclado Roland A30
José Osório de Souza

sábado, 11 de maio de 2019

Autorais com Synths em iPad




1. Apps SynthMaster Player, Poison-202 e Minimoog Model D



2. Apps da Yonac: Magellan, Kaspar e Kauldron



3. App Atom AUv3 MIDI enviando notas para apps da Audio Kit, SynthOne, FM Player e Digital D1, app Phasemaker faz o solo



4. Apps SynthMaster Player, Poison-202 e Minimoog Model D



5. Apps ElasticDrums, Poison-202 e Minimoog Model D



6. Apps ElasticDrums fazendo bateria, Poison-202 fazendo baixo arpejado e Minimoog Model D mais iTuttle no solo



7. Apps Aparillo, SynthMaster Player, Poison-202 e Minimoog Model D



8. Apps Vatanator, Digital D1 e Minimoog Model D



9. Cinco instâncias do app Poison-202, 3 tocadas com frases MIDI mandadas pelo app StepBud AUv3 (Cem Olcay), duas tocadas ao vivo



10. App Atom AUv3 mandando notas pros apps Aparillo, SynthMaster Player e DRC, mais apps AutoPad e Syntronik tocados em tempo real



11. Apps SwarPlug, Factory, SynthMaster Player, DRC e Poison-202



12. Apps SwarPlug, SynthMaster Player, Factory, Aparillo, Minimoog Model D e Poison-202



13. App Atom mandando notas MIDI para apps iFretless Bass, Syntronik, KQ Dixie, Poison-202, Minimoog Model D (com efeito do GyroVibe), Factory e DRC, administrados e gravados pelo AUM 



14. App Atom mandando notas MIDI para apps Bismark bs-6i, Minimoog Model D, Poison-202 e Syntronik, bateria do app DrumPerfect Pro, apps Aparillo e Factory tocados em tempo real, efeitos dos apps ZeroReverb e GyroVibe



15. App Atom mandando quatro pistas MIDI para uma instância do app Scythe Synth, três instâncias do app Factory e duas instâncias do app Aparillo



16. App Atom mandando sete pistas MIDI para apps Vatanator, Bismark bs-16i, SynthMaster Player (3 instâncias), Poison-202, Minimoog Model D, Factory e DRC



17. App Atom mandando cinco pistas MIDI para seis instâncias do app iSem mais uma instância do iSem tocada ao vivo



18. Apps DM1, SynthMaster One, Posion-202 e iSem



19. Apps Factory (drums loop), SynthMaster One (baixo arpejado), iSem (base), e Poison-202 mais Minimoog Model D (solo)



20. Apps Factory, SynthOne AudioKit, SynthMaster One, Aparillo, iSem e Minimoog Model D



21. Apps Factory, iSem, SynthMaster One, Aparillo, SynthMaster Player, Poison-202, esses, recebendo notas do app Atom, mais iPulsaret e Mood tocados ao vivo



22. App Atom mandando notas para apps SwarPlug (tabla e cítara com efeito ZeroReverb), SynthMaster One, SynthMsater Player (com efeito LRC5), Aparillo, Mood, Poison-202 e Minimoog Model D



23. App Atom mandando notas pros apps Factory (kick drum), AudioKit SynthOne (hihat), AudioKit DigitalD1 (synth bass), AudioKit FM Player (synthpad), DRC (lead), TF7 (bells)



24. App Atom mandando notas pros apps iSymphonic Orchestra, Bismark bs-16i, Poison-202 e SynthMaster One, mais app Mood tocado em tempo real


Ao todo 36 apps foram usados (mais AUv3 Effects) com áudio gravado pelo app AUM
iPad 5 MIDI no teclado Roland A30 e pad controller Waldman Nitrogen 16
Temas originais e execução ao vivo sem edição por José Osório de Souza